O conceito de discoteca africana morreu ou esta a morrer em Lisboa e arredores, já se vão os tempos em que na mesma noite se podia ter mais de três discotecas africanas abertas, cada uma com o seu próprio ambiente.
Hoje em dia ouves-se falar mais de uma nos arredores de Lisboa que supostamente tem umas tantas pistas de dança, existe outra que ao longo do tempo tem mudado de nome mais do que de estilo de musica, depois temos as que por um motivo ou outro fecharam as portas ao publico e por fim as que durante este tempo todo foram abrindo no anonimato e na insignificância.
Não me levem a mal, eu não tenho nada contra a existência de discotecas africanas, que ao meu ver não eram mais nada do que discotecas angolanas em Lisboa e arredores. O que se vê agora é discotecas com mais mistura ou seja já não se limitam a passar só musica "africana" mas também procuram passar outros ritmos, e com esta mudança de cenário saímos todos a ganhar muito!
As discotecas ganham porque passando outros ritmos abrangem outro publico, desta forma aumentando a sua clientela, ganha este novo publico porque ao ir a estas discotecas é exposto a alguns ritmos africanos e por fim a comunidade africana em Lisboa, que eram os que mais frequentavam e frequentam estes lugares sai a ganhar porque passam a ser obrigados de certa forma a cultivar mais a sua cultura musical, passando a apreciar outros ritmos que não sejam africanos.
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